8 de setembro de 2010

Mil duzentos e noventa e quatro

É o número da saudade de hoje.
É o par que se ausenta do ímpar.
É o luar que reflete a imensidão.
É a cantiga de ninar que soa em meu pensamento.
É tudo aquilo que peço pro vento levar.


Canção que sente.
Canção que vê.
Canção que tem cheiro.
Canção que tem tempeiro, de amor.


Fecho os olhos pra imaginar.
Fecho os olhos pra tentar descansar.


Infindável maneira de saber.
Infindável maneira de querer.
Infindável maneira de te encontrar.
Infindável maneira de saber a hora e o lugar.


São dias que deixaram de existir.
São dias que o calendário fará insistir.
São dias que simbolizam a sua falta.
São dias que me cercam e me presenteiam com uma nostagia, de você.
São dias que existem pra me deixar saber, da sua volta.


Como a chuva ou como o vento.
Como o Sol  e este momento.


São mil duzentos e noventa e quatro.
Continuo no mesmo quarto.
Continuo.
No mesmo quarto, por mais mil duzentos e noventa e quatro...
                                                                          milhões de anos.
Com você.




Nathalia
apagando as cicatrizes, descobrindo as diretrizes.

5 comentários:

  1. tu escreve muito bem hein
    quem me dera poder escrever assim como vc
    tu tá de parabéns
    gostei muito mesmo
    bjs

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  2. minha linda! sempre com otimos textos!

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  3. parabéns pelo texto e pelo blog ^^
    tudo mtu otiimo

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  4. adorei o texto adorei o blog
    vc tem mt sensibilidade meninaa
    parabéns


    www.socloserbaby.blogspot.com
    depois passa lá

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  5. a beleza que nasce de palavras simples é aquela que mais enche minha alma de admiração ^^

    lindo, você sabe.

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Obrigada pela opinião!