Não digo coisas, posso logo dizer: pessoas.
Ao fundo tenho uma bela melodia. A frente tenho uma foto e ao meu lado eu não te tenho.
Sinceramente, meu sorriso bobo ou a minha voz trêmula não esconde, estou tratatando de uma só pessoa, digo... no singular.
O singular que se torna plural quando sinto o calor, a presença e a companhia.
Presos numa liberdade infinita e indecífrável, esse vínculo inseparável não se destrói, não se acaba e nem se recomeça.
Mantém o mesmo ritmo, aumenta a intensidade e o pulso, o arrepio, a sensação e aquela vontade... sente saudade.
São palavras misturadas, seguindo a minha pulsação. Se eu soubesse o que dizer ou se eu tivesse a mesma coragem todos os dias, calo-me novamente.
Continuo arrepiada e tremendo, não quero imaginar o depois disso.
Sei que sinto e não me limito. Sinto também que às vezes aquele silêncio dizia muito mais do que todas as letras reunidas formando esta mensagem, mas não... eu não me limito.
Serei o que quiseres em teu pensamento, tampouco me entendo, mas sinto-me livre para dizer: te amo muito, sem rendimento, aceso, amor sem formato, altura ou peso.
Amor sem conceito, aceitação, impassível ou julgamento. Aberto, incorreto. Amor que nem sabe se é este o nome direito, mas é amor... e eu sei que é amor.
Te amo e subscrevo-me. Sem segredo, sem razão... Oh, maldita emoção!
Esquivo-me da perdição, procuro aquela razão. Caio sozinha na solidão.
Adeus paixão.
Nathalia
deixando-se levar pelo coração.
A Paixão Segundo "N.C"
ResponderExcluirquanta rebeldia ein menina... ahuahauehauehau
ResponderExcluirUm belo escrito sobre sentir.
ResponderExcluirLindo mesmo.
Em estrutura textual, só não me divirto tanto com as rimas repetidas, mas até confesso que gostei.
Parabéns, Nathalia.
Saudações,
O Andarilho.