O cheiro da tinta fresca. O cheiro do mimiógrafo da pré-escola.
Minha loucura, minha angústia, minha ansiedade e minha vontade.
Na melhor estação do ano. No pior dia, momento e lembrança.
A nostalgia escorre, se espalha e me devora.
Observo ali fora, como a vida se sustenta. Me inventa.
Meu ceticismo se conforma, se modela, entra em órbita.
Minha cabeça trovoa, espera pelo silêncio e se desfaz em pedaços levemente feridos pela dor da incerteza.
Nada de frustrações, decepções e soluções. Busco dentro de mim, somente as emoções.
Eu quis prever o futuro, consertar o passado. Calculando os riscos bem devagar, ponderado. Perfeitamente equilibrado.
Gosto de vertigens, me apaixono pela filosofia alheia e busco a vertigem filosófica de viver.
Apenas viver. Viver docemente e alegremente na base de meus anseios e recheios.
Nathalia
recheada de seus anseios