25 de julho de 2010

Dom de palavrear.

Pois este, pode ser um dom ou uma simples diversão. Do sim ou não, do começo ao fim.
Que seja pra mim.
Receba a minha gratidão, por me dar a devida atenção, sobre estas soltas ao vento, traduzindo todo um sentimento.
Imagino, concretizo e traduzo. Seja lá como for, do feio ao bonito ou da raiva ao amor, que expresse alegria ou dor.
Entre duas letras P: prazer ou profissional. Eu escrevo e isso não parece tão simples e normal. É muito mais que isso.
Entre papéis e letrinhas. Entre conteúdo e entrelinhas. Entre o meu eu e o seu, através de todas as habitantes do dicionário.
É dessa maneira que o meu ser consegue expressar seus pontos. De leste a oeste, de norte a sul.
É dessa maneira que me sinto capaz de todas as coisas do mundo, esse planetinha azul. Minhas armas? As palavras. Muito prazer, sou escritora.

Nathalia
desejando-lhes um feliz dia do escritor

16 de julho de 2010

Cada milésimo de segundo.

O silêncio do próprio silêncio está me esperando à direita. Eu não durmo.
O que pertencia a cada um, está desaparecendo. Rapidamente e a cada milésimo de segundo a sensação do longe é notável.
Sentarei, pensarei e serei capaz de acreditar que tudo isso acabará.
Pegue isso à um milhão de quilômetros de distância e faça com que estes desejos se realizem: nunca mais passar por isso novamente, nem por aqui.
Minha única esperança está depositada em alguém, em algo ou em algum lugar.
As partes desagradáveis estão pedindo por algo mais. A platéia gosta disso. 
As partes escuras estão desejando algo pior. A maldade gosta disso.
As partes claras estão acreditando em algo melhor. A bondade é traduzida nestes olhares.
As partes neutras estão argumentando. Elas permanecem sempre no mesmo lugar. 
Sejá lá o que isso queira dizer. O meu eu, acredita nele mesmo. O meu ego, orgulhoso por si só, pretende melhorar cada milésimo de segundo em que a longitude aumenta.
E eu sei que isso vai ser modificado. Por mim.


Nathalia
tirando a poeira do relógio



15 de julho de 2010

Nera

Incendiando tudo ao meu redor, incendiando minha vida.
Eu só observando a natureza dessa chama, que inflama, se alimenta com seu ar.
Ar que me falta, que me esgota toda vez que você chega. Mas não chega e me trata com desdém.
Também nem bem me conheceu.

Me esforço, me lanço.


                                 Me queimo no fogo.


Insisto, resisto.



                      Invisto no jogo.

Sem cartas na mesa, certeza nenhuma

Nera, Nera. 



Nathalia
habitando Nera ao escutá-la.

14 de julho de 2010

Meu mestre musical - Dez Anos

Saindo dos padrões de conteúdo do blog, hoje venho por meio destas palavras falar sobre meu ídolo, que completa dez anos de carreira nesta data, quatorze de julho: Jay Vaquer.
Cantor brasileiro, carioca. Filho de Jay Anthony Vaquer, guitarrista americano, cunhado e ex-parceiro do cantor Raul Seixas e da cantora Jane Duboc.
Jay nasceu no meio musical e aos dez anos já tocava violão e improvisava nos singles. Formado em publicidade na FAAP e ator no Teatro Escola Célia Helena, porém, a música sempre foi seu ponto forte.
Iniciou sua carreira artística em 2000, participando do musical ‘Cazas de Cazuza’. Logo lançou o seu primeiro disco, titulado como ‘Nem tão são’, destacando os sucessos ‘A miragem’ e “Aponta de um Iceberg’, que ganharam videoclipes. Em 2004, o novo álbum surge titulado como ‘Vendo a mim mesmo’ trazendo o sucesso ‘Pode Agradecer’, obtendo destaque na MTV. Seu terceiro álbum, ‘Você Não Me Conhece’, lançado em 2005 pela gravadora EMI, contou com um repertório original e teve como singles as faixas ‘Cotidiano de Um Casal Feliz’ e ‘A Falta que a Falta Faz’, abrindo portas para um novo veículo de divulgação, o rádio. Teve significativa execução, principalmente nas rádios do Rio de Janeiro. Como nos trabalhos anteriores, desses singles foram realizados clipes bastante executados na MTV Brasil: “Cotidiano de Um Casal Feliz”, e “A Falta que a Falta Faz”. Em 2007, lança ‘Formidável Mundo Cão’, nos surpreendendo novamente com tamanho trabalho admirável.
Em 2009, lançou o DVD 'Alive in Brazil', nos presenteando com uma obra incrível com a sensação de seus shows. 
Nos últimos tempos, regravou sucessos como 'Monte Castelo' e 'Pais e Filhos', da eterna Legião Urbana e 'Boys don't cry' do The Cure. 
Jay Vaquer expõe sua opinião e visão de mundo através de suas letras de uma forma incrível que conquista e traduz tudo aquilo que muitos talvez gostariam de dizer em alguma forma.
Possui uma relação direta e simples com seus fãs, demonstrando interesse a opinião de cada um sobre seu trabalho e tratando carinhosamente cada expressão deles. Jay também possui um blog onde mantém um contato direto e expressivo com aqueles que o seguem, o Fuzarca, citado por mim em 'outras paisagens' ao lado.
Através disso, fãs (vulgo, mundiças, segundo Jay Vaquer) se manifestaram de diversas formas para demonstrar este carinho. Meios como twitter (com a tag #JayVaquer10Anos), YouTube, textos e fotos conseguiram expressar uma porcentagem da admiração e carinho acumulados sobre o indivíduo que representa algo importante na vida daqueles que o acompanham.
Para finalizar, apresento-lhes o meu mestre, meu divo, meu ídolo. A quem admiro e orgulho de dizer que sou fã. Jay Vaquer.

Conheça o trabalho do Jay através de:
                                                                                                                                 Nathalia
aguardando mais dez anos da carreira de Vaquer

13 de julho de 2010

Sem explicar, somente sentir.

Os dias permanecem iguais. Visando um brilho interior que talvez predomine daqui algum tempo.
Enquanto isso, fica na memória todos os momentos em que eu não gostaria de abrir mão. Não gostaria, mas sou obrigada a isso.
As tentativas já se acabaram, perderam-se no tempo e os instantes inesquecíveis se misturaram com a novidade que chegou e predominou o meu semblante, camuflado ao teu.
Nunca mais pensei em retornar ao início. Porém, já pensamos em unir e seguir nossos corações até onde quiserem ir, talvez nós viveríamos onde ninguém soubesse de nossa identidade e juntos, as coisas mudariam pra melhor.
Me perdoe por deixar tudo isso escapar e permanecer através de fotos guardadas, atos pensados e planos não concretizados.
Que cada fotografia revele e demonstre todo sentimento que havia de existir e todas as cores ali presentes representem a intensidade de cada momento.
A cada erro, um crescimento. A cada crescimento, a certeza de que a nossa união permanecerá independente do tempo que nos habita, na distância que nos limita.
Eu queria estar em um lugar muito longe, para adormecer após de um longo dia feliz e saber que enquanto estivermos juntos, o pra sempre nunca será demais.
Minha imagem escorrega sobre a sua mente. Sufoca e traduz palavras que não podem ser explicadas. Palavras que não são explicadas através de palavras. Basta sentir. Através do porta-retrato, das cores do dia e da respiração ofegante pela temperatura que o dia me presenteia.
A cada minuto, o silêncio que ecoa sobre a noite gelada que o inverno me traz, consegue traduzir todas essas palavras que não se explicam, pois eu sinto.

Nathalia
traduzindo sentimentos do presente

2 de julho de 2010

Ligação Frustrada

Eu poderia dizer tudo nos mínimos detalhes, mas mudei de ideia antes de me esvaziar.
O seu mundo continuou limpo, na sua imaginação, assim como a minha consciência. 
Sua ilusão só aumentou e ao olhar ao seu redor, não há ninguém. Nem eu.
Se ouviu alguma coisa, não ouviu isso de mim, não de mim.
Escondo o relógio, perco o tempo, arranco meus sapatos e os arremesso pra bem longe.
Desconto meus infortúnios e infelicidades neste objeto.
Eu preciso de mais tempo. Preciso guardar este relógio, pra quando eu estiver pronta pra falar.
Localizar palavras que parecem tão difíceis de serem encontradas.
Com frequência, digo palavras que eu desejo poder retirar.
A coisa mais importante que eu guardo, é algo chamado de discernimento.
Mesmo sabendo que a sua intenção está direcionada a escutar somente o que deseja, certamente o que eu não queria dizer.
Me calo, não deixo isso mudar. Talvez ao abrir a minha boca, cometa um dos maiores erros do mundo: O julgamento. 
Que ecoa em minha mente de uma forma incrível e espontânea. Meu desejo é que este, não ultrapasse seus limites.
Mente aberta, boca fechada. 
Vou implorar por uma frase que irá quebrar rapidamente, seja lá qual seja esta, ela será minha. E isso, jamais vai mudar.
Sinceramente, esperava muito mais do que tudo aquilo que definíamos como elo de ligação, compartilhamento de emoções... Amizade.


Nathalia
expressando uma saudade camuflada em decepção,
não queira entendê-la.